segunda-feira, 30 de abril de 2012

E aos Trinta dias do mês de Abril do ano de Dois Mil e Doze sinto-me um farrapo.
Sinto uma revolta em mim enorme. Preciso de descansar e não posso. O tempo urge e ainda há tanto para fazer...
Espero daqui a dois meses olhar para trás e sentir que tudo valeu a pena. Que cumpri a missão a que me propus.
Mas no meio deste farrapo que hoje sou, sinto uma coisa única. Um orgulho em mim inabalável. Meto ene pessoas que conheço e me rodeiam a um cantinho muito minúsculo. Sendo apenas eu. E acaba por ser isso que me dá força e me faz levantar em cada dia. Como se fosse o último folêgo...
É tudo por hoje.

domingo, 22 de abril de 2012

Escola - The End

Aproxima-se a passos largos.
Já sinto saudades de alguns colegas. Mais uma semana e o 3º ano em termos de cadeiras está finito. No entanto, ainda tenho duas em Época Especial de Setembro.
E fica a faltar o projecto. Para que me consiga orientar, faço a coisa por etapas.
Já tenho dois testes feitos. Dois trabalhos de grupo praticamente terminados e um individual por fazer, que tenho de entregar hoje sem falta.
Depois mais um teste na próxima semana e uma discussão de trabalho no dia seguinte.
Depois é o primeiro teste de Estatística. Uma luta que travo há vários anos. Mas agora tenho uma entrega diferente e sinto que é a last chance. Logo, tenho de passar agora. Atendendo que o Recurso calha nas minhas férias, não há tempo a perder...
Hoje recebi a primeira fita assinada por um primo que passou comigo a infância. Adorei.
Como não tinha fitas para dar a todos os meus colegas, arranjei um caderno onde pudessem deixar-me umas palavras. E já me emocionei ao ler coisas que lá me deixaram.
Mais uma etapa que se aproxima do fim, mas realmente a sensação de dever cumprido, ultrapassa tudo.
Hoje só me apetecia sofazar e ver filmes, mas ainda não posso.
Aguardo pacientemente por esse momento de colocar o sono em dia e os filmes, também.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

"Coisas" pendentes que me fazem tanta falta...

Estou morta que a escola acabe essencialmente para:
 - Poupar dinheiro. Quer em combustível, quer em propinas. Epá já estou farta de dar dinheiro àqueles chulos...
 - Pôr a leitura em dia. Nem sei quantos livros tenho lá em lista de espera. Mas para ler com toda a atenção, tenho de ter a cabeça vazia de obrigações. E neste momento eu tenho a cabeça cheia de timings e coisas para fazer num tempo útil muito "poucochinho"...
 - Passear. Que saudades tenho eu de pegar no carro e ir para aqui ou para ali. Sem me preocupar com o tempo para dedicar a outras coisas. Que nesta fase, outras coisas significam: marrar e fazer trabalhos. Fazer trabalhos e marrar. Atendendo que também trabalho, a coisa é difícil de gerir. Principalmente quando o que tenho mais é sono.
 - Tirar fotografias. A minha Eos já nem sabe quem eu sou. Nem eu sei já tirar fotografias. Que tristeza. Uma das coisas que me faz mais feliz e eu tive de deixar para segundo plano...
 - Ser feliz. Porque não o tenho sido muito nestes dias. Preciso de estar sem um monte de coisas em cima dos ombros para ser feliz. Adoro liberdade. Rir e sorrir. Estar com os meus. Dar-lhes amor e receber abraços.
É isto.
E como acabei de escrever tanta coisa boa, até parece que fiquei mais leve.
Vou só ali arregaçar mangas e cumprir prazos. E conseguir. Vencer. Sim, porque não sei levar a vida de outro modo. Sem ser a vencer.

domingo, 8 de abril de 2012

Weheartit.com

sábado, 7 de abril de 2012

Conclusões que o tempo me traz...

Ainda há momentos em que me sinto triste. Triste comigo própria. Porque devia ter sido mais astuta ainda. Não devia ter permitido que alguém como ele se instalasse na minha vida, não percebendo tudo o resto que o envolvia.
Hoje olho para trás e vejo que esta pessoa nada tem a ver comigo.
Que esta pessoa me ludibriou e fez-se passar por aquilo que jamais poderia ser. Fingiu-o durante o tempo em que estivemos juntos. E entristece-me. Desacredita-me ainda mais. Para a vida e em especial para as relações. Tudo o que ele queria era um conjunto de coisas que faziam uma excelente conveniência. A nossa vida dava-lhe aquilo que ele jamais conseguirá ter. Um lar, uma casa e uma familia.
E eu fico triste comigo própria por ter achado que finalmente tinha encontrado alguém que me merecia.
Errado, mil vezes errado.
Aos poucos eu chego lá, mas não deixo de sentir esta angústia e esta tamanha desilusão.
Depois é impossível uma pessoa seguir em frente sem olhar para trás e ter a tendência de estar sempre a espreitar por cima do ombro...

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Desabafos em Avulso...

Adoro excepções que não confirmam a regra.
Adoro amores e relações que perduram no tempo, e por amor. Porque as pessoas são honestas, verdadeiras e não escondem segredos. Entregam-se ao outro, porque não trocam aquele lugar por nenhum outro no mundo.
Ainda há relações feitas de amor, entendimento, luta e partilha. De pessoas que estão dispostas a abdicar, dispostas a ceder e a fazer o outro feliz.
São estas excepções que dão valor à esperança, que fazem do acreditar uma força que não nos deixa cair.
E eu não me vou deixar cair. Jamais.