sexta-feira, 28 de junho de 2013

...

Saudades. 
A promessa de um abraço apertado. 
O tempo. Sempre o tempo a comandar isto tudo. Um beijo pedido ou roubado entre palavras.
É tudo o que sinto hoje. Muitas Saudades. E o coração cheio de tudo o que é bom. 
A esperança de que ainda há histórias com final feliz. E esta eu vou escrevê-la pela minha mão. Contigo.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Cartas que ficam na gaveta #3

Obrigado. É a palavra que mais me ocorre nas últimas semanas.
Pela partilha, sobretudo pela partilha. Belos bons sentimentos que trazes contigo. Pela calmaria que me transmites e pela forma como fizeste o tempo parar quando nos olhámos.
É isso. Era este parágrafo que me faltava dizer-te. O teu olhar transmitiu aquilo que nenhuma palavra terá força capaz de traduzir. Sabes que eu adoro olhares que não precisam de palavras? Cumplicidade que acontece. Assim. Simplesmente, assim.
Há coisas incríveis, não há? Eu acho que sim. E estou tão contente. Estou mesmo.
Apesar de tudo o resto que sabemos, estou feliz. Apenas sabendo que existes e que algures te lembras que eu existo. Mesmo que o desmintas, eu sei. Sei que pensas e te lembras. E tens saudades, até. A palavra proibida que guardamos os dois aqui dentro, para que não custe tanto.
É o nosso amigo, como tu lhe chamas. O ditador do que há-de vir. Mas sabes? Eu acredito convictamente que esta história ainda agora começou. E o tempo, o nosso amigo, vai ajudar-nos a escrevê-la. Semana após semana, tu vais ver. 
E amanhã ou depois, estaremos os dois de mãos dadas, num lugar perdido, por aí algures, a lembrarmo-nos disto. Desta história que ainda agora começou replecta de atropelos e de palavras trocadas. Perguntas convictas e algumas respostas sem convicção alguma.
Tenho saudades tuas. Muitas. Que se multiplicam em cada dia.
Obrigado outra vez. Pelo frio na barriga. Por me tirares o sono e por tudo o resto.

Até Breve. Eu e Tu. Eu sei.



domingo, 23 de junho de 2013

Há lugares que permanecem no coração de quem os visita...














Mais um sítio onde voltarei sempre. Adoro voltar aos lugares onde fui feliz. Apenas para ser ainda mais...

Fotografias da minha autoria

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Aqui Estou

Correu tudo muito bem.
Estou óptima e recomendo-me. Não me tornam a enganar. Anestesia, sempre.
E o bom da coisa foi o Anestesista ser lindo de morrer. Eu ali naqueles preparos... Enfim.
O que vale é que adormeci ao fim de respirar duas vezes fundo e acordei tal como adormeci. Impecável.
Ainda não é desta que vos abandono.

Mais vale prevenir...

Se eu não acordar da anestesia que vou levar hoje, só quero que saibam que vos amo muito. Daqui até ao fim do mundo e voltar umas 800.000.000 vezes!
Meus amores maiores, pais, mano e amigos. E tu. Levo-os a todos comigo no coração! 
Parece mórbido este post, mas nunca de sabe. Então, até já. Ou até um dia.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Como se Faz uma Declaração de Amor?

Mas então como se faz uma declaração de amor? Em papel selado, na presença de um advogado. Por que não? As piores declarações são as pífias e clandestinas, do género «Acho-te uma pessoa muito interessante». As melhores são aquelas que comprometem quem as faz, que se baseiam em provas capazes de serem apresentadas em tribunal, que fazem corar as testemunhas. As declarações do tipo «Experimentar-a-ver-se-dá» nunca dão. É melhor mandar imprimir 2000 folhetos e distribuí-los por avioneta à população, devidamente identificados, do que um bilhetinho anónimo de «um admirador». As declarações de amor têm de cortar a respiração de quem as recebe, têm de rebentar na cara de quem as lê. O amor e o terrorismo são questões de objectivo, e não de grau. 

Como estamos todos a zero, ninguém pode dar conselhos a ninguém. Há séculos que as maiores cabeças do mundo procuram a frase perfeita de apresentação. Há as deixas rascas, do género «Deixe-me adivinhar o seu signo» ou «Não costuma cá estar às terças-feiras, pois não?». Há as deixas pirosas, do género «Importa-se que eu lhe diga que você é muito bonita?» ou «Posso só dizer-lhe uma coisa? O seu namorado tem muita sorte!». Depois, há as deixas supostamente cool, do tipo «O meu nome é Max e eu toco sax» ou, mais formal, «Muito prazer, Luís Bobone, toco saxofone». Ultimamente, a julgar por recentes exemplos, é moda usar deixas crípticas, do género «Então sempre conseguiu resolver aquilo?» ou «Importa-se de me segurar a bebida enquanto eu olho para si? É que pode apetecer-me bater palmas» ou ainda (versão 1987) «Não se importa de ficar aqui comigo um bocadinho enquanto o meu guarda-costas não volta da casa de banho?». 
Todo o amor é um engano. Trata-se é de nos enganarmos bem. 

Miguel Esteves Cardoso, in 'Os Meus Problemas'

terça-feira, 11 de junho de 2013

Os timings - cada um tem os seus...

Sempre fui uma pessoa de timings muito próprios. Longos, muito longos.
Demoro imenso tempo a curar-me de um desgosto, seja ele de que natureza for. Demoro imenso tempo a curar a ferida de um desamor. E há imensa gente que não entende este meu sentir. Este meu lento metabolismo para determinadas questões.
Cada vez me sinto mais só, mais incompreendida, mais diferente e isolada do mundo. Mas não sei ser de outro modo. Não sei sorrir se simplesmente não tenho vontade de o fazer.
Não sei, nem me consigo relacionar com alguém por quem não tenha sentimentos de verdade. Por alguém completamente diferente  de mim e que não estivesse disposto a abdicar de momentos da sua vida (enquanto pessoa que é) para estar comigo e criarmos juntos, momentos a dois. Claro que é bom ter momentos com amigos (e fundamental), mas alguém que se relaciona com outra pessoa e não deixa de fazer nada do que fazia antes desse relacionamento, faz-me alguma confusão. Talvez a mesma que eu faço às pessoas que não me compreendem e por isso me julgam. Por isso me considero diferente. Porque me revolto e digo o que penso. Na cara de quem tenho de o dizer. Não sou, nem jamais serei politicamente correcta. Não é dessa fibra que sou feita. 
Não sou pessoa de "coisas mornas", sou de momentos profundos e de grande cumplicidade. Sou uma pessoa de partilha, de afectos, de pureza, mas sou no meu momento. No momento em que eu sinto que é o meu momento certo. Em que estou preparada para o ser. Quando sinto que chegou a altura de me dar, de mostrar, de partilhar. Não vou atrás dos outros, só porque eles assim o entendem. Se eu entendo que não devo ir, não vou simplesmente. Vou quando tenho de ir. Provavelmente tarde para alguns, mas na exacta altura para mim.
E odeio que me julguem. Fazem-no porque não me entendem, nem se dão ao trabalho de me perguntar o porquê de determinadas acções e reacções. Depois, somo dentro de mim desilusões em catadupa. E lá voltamos novamente ao inicio do texto. A cura das feridas que é tão lenta e demorada. E as marcas que vai deixando... 
Podem apontar-me o dedo e acusar-me de muita coisa. Não tenho quaisquer problemas com isso. Sei o que sou, com tudo aquilo que de bom e mau (e péssimo que existe em mim). Sou bruta, tenho atitudes bruscas, tenho muito mau feitio ou mau génio (como gosto de lhe chamar e há dias em que credo...), sou anti-social (ainda no sábado recusei dançar com um rapazito que esteve diante de mim uns bons cinco minutos à espera que eu mudasse a minha resposta negativa), mas jamais permitirei que me acusem de ser invejosa ou de ter sentimentos que eu não tenho. Eu demoro a concretizar. Sou assim com tanta coisa. Reflicto, penso, pondero e quando eu sinto que tudo está alinhado e delineado dentro de mim, juntamente com a vontade de agir, eu revelo o meu sentir. O mais profundo do meu sentir.
Sim, tenho uma bolha muito própria onde vivo. E o que peço é tão só deixem-me estar. Preciso desse espaço. Desse isolamento. De me afastar para me aproximar, depois.
Acho que encontrei a explicação para o facto de ter nascido mais tarde. Precisei de mais um mês (do que o normalzito) para me preparar para o que aí vinha. Como sempre digo, nada acontece por acaso. 
Tudo para dizer que Timings, cada um tem os seus. E os meus certamente são de metabolismo lento. Aprendi a viver comigo e a gostar de mim, mesmo assim. E quem gostar de mim, terá de aprender a conhecer-me, e muito mais importante que isso, a respeitar-me. Demore eu o tempo que demorar...

segunda-feira, 10 de junho de 2013

O tempo voa...








Ainda há pouco estava a lavar o carro em Espanha e agora já estou sentada no meu sofá. 
O fim de semana voou. Confesso que aproveitei o máximo para descansar. E o que eu adoro acordar sem despertador...
O tempo esteve uma valente porcaria, com direito a friozinho e chuva. Mas o que contou foi o passeio.
Confesso que não estava com grande vontade para andar feita turista na minha terra. Fui ontem à tarde dar uma voltinha e tirei estas fotos que aqui mostro.
Como se pode constatar, o céu de azulinho tinha muito pouco.
Mas eu adoro esta terra. Adoro mas por pouco tempo. Porque primeiro que se chegue a algum lado tem de se conduzir quilómetros e quilómetros. E eu sou muito prática. Gosto de ter tudo por perto. Se calhar sou mesmo uma comodista.
No fundo o que eu gosto é de ir e voltar. Afastar-me e aproximar-me. Ter sempre algum sítio para onde ir e outro diferente para voltar. Porque eu adoro o regresso. Chegar a casa é para mim, um prazer muito difícil de definir. O que eu amo viver aqui...

Fotos da minha autoria

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Ontem estava mal, mas hoje estou pior...

Uma estupidez. E o vento ajudou. Ontem achava que estava mal, hoje estou ainda pior.
Suportar os ténis na aula de aeróbica foi um sacrifício.
Duas lambadas no focinho da garota, ainda era pouco. Parece que cheguei agora à adolescência...
Enfim...
Já me besuntei toda e quer parecer-me que esta bisnaga vai ser a minha melhor amiga nos próximos dias.
O que vale é que, ouve-se que no próximo fim de semana é outra vez Inverno e eu vou ter tempo de curar esta parvoíce. E o vento. A culpa foi do vento... Pois. Duas lambadas ainda era pouco. Pois era.

Imagem retirada da Internet

Junho

E assim começa um Junho quentinho! Com água gelada e sem mergulhos!
Esta continua a ser a minha praia! De areia fina e céu azulinho!