terça-feira, 13 de outubro de 2015

Uma salganhada de palavras que precisavam ser escritas!

Há algum tempo que não escrevo neste meu espaço.
Algumas coisas mudaram, outras mantêm-se. O essencial é mesmo invisível aos olhos (já dizia o Exupéry) e há momentos em que as palavras existem mas o tempo não permite que me venha sentar ao computador para escrever. Com calma. Com a calma que as palavras necessitam para que sejam articuladas em condições.
Continuo na mesma luta, com a mesma ambição. Tenho estado em alguns processos de recrutamento, ainda não houve frutos concretos, mas acredito que me mantenho no bom caminho. No meu caminho. No meu arregaçar de mangas com a determinação e perseverança que me caracteriza. Por muitas frustrações que tenha vivido (leia-se objectivos de emprego não concretizados), é para a frente que olho. É na melhoria contínua que aposto. No aprender. No ser mais e melhor, todos os dias e em tudo na minha vida.
O meu caminho nunca foi fácil, nunca foi à primeira, e em muitas coisas nem à 3a ou 4a tentativa. Mas se olho para trás orgulho-me imenso do trajecto e não há dúvida que as coisas acontecem quando têm de acontecer e eu acredito piamente de que algo grandioso está guardado para mim. Algo mesmo mesmo especial. É efectivamente este o sentimento que trago no peito. Aveiro, Porto ou arredores estão de braços abertos para me receber para trabalhar, porque para viver será sem sombra de dúvidas na minha cidade de Aveiro do coração, a nossa Veneza Portuguesa que eu adoro. Já me imagino a dançar pelas ruas, a celebrar a minha mudança.

A idade trouxe-me realmente uma auto-estima, uma estabilidade a todos os níveis. O olhar para as coisas e ver tudo com uma clareza completamente diferente. É isto que me faz ter tão bem os pés assentes no chão, o peito aberto para viver o Amor que tenho no peito e que me completa de um modo tão mas tão bom. O saber-nos juntos para o que der e vier. O companheirismo que nos une em todos os dias e todos os momentos, quando a distância jamais será um entrave a este Amor que nos une. 

Sou muito muito grata pela família que tenho, pelo que sou como profissional e como ser humano e por isso sei que vou conseguir. Vou conseguir, como sempre aconteceu. Com muita luta, muita dignidade, muito trabalho e muito foco no que é essencial.

P.S.: Sei que não tem nada a ver, mas passaram 2 meses da partida do meu cãozinho, e sinto tanto, tanto, tanto a sua falta. Meu Deus. Sempre que páro e penso nele inevitavelmente o meu coração fica apertado e os meus olhos enchem-se de lágrimas de saudade. Posso adorar muitos animais (que adoro) mas o meu era mesmo o mais especial de todos. Desculpem-me todos os outros, mas o meu menino Noopinho era imbatível. No carinho partilhado, na inteligência, em tudo! Que saudades!