terça-feira, 15 de julho de 2014

Seria tão melhor...



Se eu pudesse ir trabalhar de havaianas. Estes dois pares já cá cantam, vindos directamente do Brasil. Nenhum trazido por mim, obviamente. Porque se fosse, dificilmente seriam apenas 2 pares a vir comigo dentro da mala.
Tenho outros 3 de cores básicas. Mas não me canso. Já uma vez disse, se alguma vez me quiserem oferecer alguma coisa e não souberem o quê, é simples! Um par de havaianas.
O tamanho varia. Tenho alguns 37-38 e o dos coelhos é 35-36. Depende do modelo. Tenho um pé pequeno e elegante (ó pra mim a gabar-me!).
De Verão o que eu mais amo calçar, são estes chinelos. De férias, muito raramente calço outra coisa. ADORO!

Aproveito para deixar algumas sugestões de algumas cores que se podiam juntar aos que já tenho.




Imagens: Google Imagens

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Saturada!

Ter de explicar os mesmos procedimentos vezes sem fim, como se se tratasse de uma nova tarefa, deixa-me à beira de um ataque de nervos.
Sei que ando pelos cabelos, profissionalmente falando, mas cheira-me que, para além de não ser a única, irrita-me que, por mais que explique, ao meu redor continuam a cometer-se os mesmos erros. 
Esta-se tudo a marimbar. E quem se lixa é somente quem ainda tem o brio profissional a comandar os dias!
Ainda falta muito?! Espero e desejo, honestamente que não.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Meu Querido Avô João,

Há 21 anos que recebi aquele maldito telefonema. Era uma miúda. Quando a minha mãe me disse, do outro lado da linha, num pranto inconsolável, que tinhas partido, desatei aos gritos que não! Não era possível terem-te roubado de nós, assim. De forma tão cruel. Estavas internado, era um facto, mas entraste pelo teu próprio pé e não tornaste a sair. Nunca julguei ninguém, apenas aceitei que tinha chegado a tua hora de partires. Mas todos os dias, nos fazes muita falta. Ensinaste-me tanto. Os valores mais nobres aprendi-os contigo, com o teu exemplo e o teu ser magnífico. A lealdade, a fidelidade, o Amor, o colocares a família sempre acima de qualquer outra coisa. Sei que nesse dia o nosso mundo ficou muito mais pobre, mas o da minha mãe ficou ainda pior. Tenho absoluta certeza de que foi a sua maior perda. Eras tudo para ela. O pai amigo, cúmplice de quem era inseparável. A relação dela com a avó, tu sabes que era diferente. O facto de ter de abdicar da infância por ser a mais velha, criou entre elas algumas mágoas. Mas o tempo levou tudo e deixou somente o Amor. O Amor puro de quem ama com o coração todo, e da forma mais pura.
Sei que estás num lugar a que chamam paraíso. Sei que olhas por todos nós. Nos proteges e nos guardas daquela forma como só tu sabes. Como só tu sabes zelar pela família.
Temos milhões de saudades. Mas sabes? O Amor que nos une jamais morrerá. É ele que perpetua a tua existência em nós. O teu sorriso, a tua imagem encostada na ombreira da porta da cozinha, fazendo sempre questão e tanto gosto em ver-nos comer. Quando me davas a comer os carapaus fritos, frios, no dia seguinte a meio da manhã, quando o calor já era abrasador. Quando me deixavas um golinho de cerveja no fim da garrafa, porque sabias que eu adorava. Hoje não aprecio tanto, mas continuo a adorar os carapaus fritos frios, que associo imediatamente a ti.
Eras uma delicia de avô. Mesmo quando não me deixavas ir sair à noite lá no Alentejo, para me juntar aos amigos no Poço ou na Escola. Não querias que falassem de mim, justificavas. Bem sabias como as velhotas nas aldeias eram coscuvilheiras. Querias proteger-me, eu sei. E que bem que o fizeste. Espero nunca ter-te desiludido, mesmo nos momentos em que não entendia como me podias proibir de fazer certas coisas ou ir a certos sítios.
Sabes, um dia falarei de ti aos meus filhos. Ensinar-lhe-eis os valores que sempre me transmitiste. E é graças a ti que considero que os avós são tão importantes na vida dos netos. Tal como a avó a quem devo tanto. Acima de tudo, devo-vos o mimo que sempre me deram em doses industriais. As vontades que me faziam e a paciência do tamanho do mundo para quando comer era perfeitamente dispensável para mim, ainda que o meu corpo revelasse tão somente pele e osso.
Agradeço-vos tanto. Agradeço-vos tudo. Tudo aquilo que nunca serei capaz de retribuir, a não ser no grande amor que por vocês eu sinto.
Jamais o tempo levará este amor que nos une. A essência do nosso amor puro.
Obrigada outra vez, por me ensinarem o que é ser nobre em valores e em sentimentos.
Obrigada.

Amo-vos. Todos os dias. Como antes. Como Sempre.
Sinto muito a vossa falta, todos os dias sem excepção.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Pouco mais de 3 horas...

Faltam para chegar perto daquele sorriso. Para os meus braços se enrolarem naquele pescoço.
Só por estar a caminho, sou tão mais feliz. Por estar mais perto. Uns míseros quilômetros. Mas é mais perto.
Espera por mim, meu amor. Que eu anseio tanto por te encontrar.
Com todo o meu amor!