segunda-feira, 26 de março de 2012

Ídolos

Que saudades eu tinha de ouvir estes "cromões"...
Sem dúvida que, a frase da noite foi: "és o Jack o estripador das canções". Muito bom mesmo.
E assim se passou uma noite cheia de gargalhadas. Que saudades eu tinha do "não cantas puto!"

quinta-feira, 22 de março de 2012

Por aqui se anda assim...

Ainda com um ligeiro atordoamento vos escrevo.
Sinto-me um pouco melhor, mas que este estado meio grogue me tem perturbado e muito os dias, isso tem. Mas eu não vou deixar que, estas ondas vindas sabe deus de onde, me levem o pouco juízo que me resta.
Eu tenho de acabar o curso este ano. É tudo o que me proponho fazer. E espero que bem. Ando metida no meio dos trabalhos como não me dedicava há muito tempo. Mas tem de ser.
Tenho estatística do primeiro ano para fazer, e isso é o que vai ocupar a grande parte do meu cérebro até Junho. Depois disso tenho um Projecto para fazer. Não sei sobre que temática, com que bases e em que moldes. Daí as tonturas fazerem sentido. Ando a navegar ao sabor do vento. Umas vezes sinto os pés no chão, outras sinto-me a flutuar.
No meio desta confusão toda, só me via estiraçada numa praia qualquer a beber um sumo de fruta, a ler um livro que me cativasse e a ser feliz apenas por existirem momentos assim…
E assim a vida segue e aos poucos, tudo volta a encaixar no seu devido lugar…

domingo, 18 de março de 2012

Tenho andado muito em baixo de forma.
Apesar de agora estar a recuperar lentamente, andei mais de uma semana com tonturas, vertigens, uma coisa assustadora. Foram uma série de circunstâncias que me colocaram assim.
Mudei de óculos, o cansaço acumulado, e uma gripe. O médico disse-me que era um distúrbio do ouvido, e eu acredito. No trabalho começaram logo a atirar para o ar que eu estava grávida, coisa que para mim era praticamente impossível.
Mas o mal estar que isto dá. Agora já estou medicada, no entanto ainda não me sinto completamente bem. Só espero que isto me passe brevemente, porque ando completamente zonza. Não digo tonta, porque isso sempre fui...
Aguardo por melhores dias, é isso e uma chuavada daquelas a ver se o ar fica assim a modos que renovado... e o que eu adoro o cheiro a terra molhada.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Abano a cabeça e sorrio

Uma das coisas que mais me deixa fora de mim é, dizerem-me que não consigo alcançar qualquer coisa.
Ontem uma colega, não sei se propositadamente ou não, estava a dar a entender que, pelo facto de não ir a uma aula, não ia conseguir fazer a disciplina, isto porque o professor era o mesmo de outra do semestre passado, que eu não passei.
Ora eu tenho consciência de uma coisa. Não passei porque andava com mil coisas dentro desta pequena caixa que transporta o cérebro. Não acho que tenha perdido muito pelo facto de não ter ido às aulas.
Provavelmente este semestre não irei na mesma às aulas com aquele Senhor.
Mas sei, tenho a certeza, de que se me agarrar aos livros, se me dedicar, jamais ficarei pelo caminho.
E ao ouvir estas coisas, só tenho mais a certeza de uma coisa. Sou grande. Muito grande. Cada vez maior e tenho uma capacidade que muita gente gostaria de ter numa pequena percentagem que fosse.
Daí que, abano a cabeça, sorrio e sigo em frente. E as próprias notas falarão por si. Daqui a uns tempos...
Sim, porque até Setembro sei que me vou esmifrar toda, mas eu vou conseguir. Ai se vou...

terça-feira, 6 de março de 2012

No fundo não espero nada, e aceito tudo...

Espero que os dias tristes desapareçam sem se notar...
Espero que a escola termine sem exigir muito de mim...
Espero... não sei o que esperar nem o que sentir.
No fundo não espero nada e aceito o que vier.
Tenho esperança de dias melhores. E que os sorrisos dos meus me animem
e me tragam as gargalhadas de volta...

sábado, 3 de março de 2012

Ontem foi um dia especialmente duro

e pela primeira vez agarrei-me ao meu irmão a chorar. Entrei em casa dele lavada em lágrimas. Com uma faca espetada de um lado ao outro do coração.
Custou-me horrores ver aqueles olhinhos desaparecerem no horizonte.
Virei costas sem olhar por cima do ombro. Sem olhar para trás.
Senti, mais uma vez a minha vida a virar uma página em branco. Sem uma única letra a pairar no horizonte. Agora tudo o que resta é vazio. Um vazio que dói. Que deixa uma saudade dilacerante.
Sinto-me incrivelmente só. Vazia. Triste. E com pouca esperança no amanhã.
Só quero que a vida passe. E que possa voltar a sorrir em breve. Sem mágoa, sem pena. Apenas com a certeza de que não haveria outro caminho a seguir.