sexta-feira, 1 de maio de 2020

Quarentena e as descobertas

Umas das coisas a que me tenho dedicado é a culinária.
Quem me conhece sabe que a cozinha não é de todo o meu forte. No entanto, quando constituí família que remédio tive se não me agarrar aos tachos. No entanto, as minhas limitações, completamente conhecidas e assumidas por mim própria, que eu cá sei bem o que sou, não deixaram de existir. 
Sempre fui muito melhor a fazer bolos e sobremesas do que a confeccionar pratos. Faço bem duas ou três coisas e pronto. O fim de semana passado resolvi experimentar cozido à portuguesa. Claro que para quem domina a cozinha pensará que se faz com uma perna às costas, mas para mim foi uma conquista imensa e melhor ainda quando provei e senti que ficou delicioso. Sabia ao cozido da minha mãe!!! A minha mãe faz muito bem comer. É raro um prato seu não ser bom. Até aquelas coisas que eu não aprecio tanto passaram a ser espectaculares (então desde que vivemos longe, mais ainda!).

Outra receita que experimentei e ficou deliciosa foi arroz doce. Esta receita já vem da minha Avó Inês, passou para a minha mãe e agora para mim. Tem sido o meu escape. Aos fins de semana passo grande parte do tempo na cozinha a experimentar pratos e a ficar orgulhosa com o resultado dos mesmos! 
Nunca é tarde para nos descobrirmos e para iniciar tarefas pelas quais não tínhamos tanto apreço e aprendemos a gostar delas!