quinta-feira, 30 de maio de 2013

O que sinto cá dentro...

Sou muito reservada em relação a sentimentos. Escrevo muito mais sobre eles, do que falo deles. 
Não gosto de gritar ao mundo o que sinto, antes pelo contrário. Aprendi a esperar pelo momento certo. Pelo menos para mim. Sentir o clique aqui dentro que me transmita a confiança necessária para avançar.
Aprendi a preservar os sentimentos porque é realmente algo a que dou muito valor. Se não mesmo todo o valor. Cada vez há menos pessoas com quem sinto que posso falar daquilo que realmente vai cá dentro. Tenho muitos monólogos comigo. Faço perguntas e dou respostas, como se eu fosse a minha única e verdadeira amiga. Não é defeito, é feitio. Talvez tenha aprendido a proteger-me, e criado esta barreira com os outros. Depois da vida me ter feito tropeçar, vezes demais. 
Esta semana senti os meus sentimentos julgados. E não gostei mesmo nada disso...

terça-feira, 28 de maio de 2013

Quando o Amor não é correspondido...

O ano passado aquando das minhas férias recebi um email que me deixou, diria que, em estado de choque.
Na altura, li e reli aquelas palavras mais de não sei quantas vezes para perceber, se efectivamente eu estava a ler bem. Se estava acordada, ou mesmo se estaria em devaneio... Mas não. O email era mesmo uma declaração de amor de um colega com quem, ainda hoje me dou bem...
Fiquei muito preocupada. Principalmente porque eu sabia que depois de ler aquelas palavras, inevitavelmente, a nossa "relação" profissional e de alguma estima, ficaria a partir daquele instante, comprometida.
Reflecti durante algumas horas e respondi-lhe pela mesma via. Disse-lhe simplesmente que não podia retribuir os sentimentos, porque não os tinha. Fui honesta, como gostava que o fossem comigo. Ainda que negativamente. Porque pior do que palavras que não queiramos ouvir, são palavras nenhumas. O silêncio. A dúvida. Fiz aquilo que senti ser melhor. E na altura dei o assunto por encerrado. 
O facto de estar ausente da empresa por algum tempo, fez com que, a vida seguisse o seu rumo normal. Tudo estava tranquilo. E não mais foi um assunto proferido por mim... até à semana que passou. Porque fui novamente abordada por ele...
Desta vez foi diferente. Percebi nitidamente que naquela cabeça e naquele coração o assunto não ficou encerrado. Senti tristeza ao mesmo tempo, pelo facto de ter de voltar a repetir o que lhe tinha dito. Mas não só. Fiquei estupefacta quando me disse que sentiu gestos e olhares estranhos da minha parte. E isso fez com que desencadeasse novamente aquele sentimento...
Não quis acreditar. A minha espontaneidade característica estava a ser confundida com algo que eu não queria transmitir. Tentei em pensamento, rever os meus actos e encontrar as lacunas, mas não encontrei nada. Para mim, tudo estava normal. Tudo estava como sempre.
Sei que quando gostamos de alguém, vemos coisas onde elas não existem. No entanto, acho que com o tempo se aprende a ter os pés bem assentes no chão. Eu pelo menos faço questão de manter assim os meus. Ainda que por vezes o coração me tente levar para outras paragens...

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Parabéns Meu Amor!

O que eu mais gostava no dia de hoje era saber que todas as pessoas importantes da minha família iriam reunir-se à mesa, cantar-te os parabéns, comer bolo, deitar tarde. Mas ao menos sabia que todos estavam vivos e ali, juntos.
Gostava que a avó Inês e o avô João estivessem ali, connosco. Os teus bisavós.  Eu amava que tu os tivesses conhecido. Hoje senti uma saudade tão forte. Meu Deus. Há episódios na nossa vida que nos remetem para tão longe. Para aquilo que foi um dia e como há pessoas que, de tão simples que são, deixam marcas tão profundas, tão boas. Tantas vezes penso na sorte que tive. Tu já não tiveste a mesma. Eu tive uma infância estupidamente feliz. Brutalmente descomplicada. Como eu gostava que tu e os teus irmãos tivessem momentos como eu tive. Muito mais do que a distância que nos separa, são as complicações que muita gente teima em colocar em tudo. 
Ainda bem que a minha mãe não era obcecada por mim. Deixou-me viver perto de outras pessoas. A liberdade que eu tinha de escolher onde às vezes me apetecia ficar, era magnífica. Ora em casa dos avós, ora em casa dos tios. Eu adorava. Talvez por isso, hoje somos tão próximas, tão cúmplices. E como eu gosto disso. 
Eu sei que tu gostaste de ficar comigo na casa da nossa amiga naquele fim de semana mágico em que nos fartámos de passear por Coimbra. São momentos como esse, diferentes, que nos unem e nos mostram que não é pelo facto de gostarmos de estar com outras pessoas, que esquecemos outras. Graças a Deus que no coração cabem tantas pessoas lá dentro. 
Como não é possível juntar todos os que amo à mesa, resta-nos reunir com quem está para te cantar os parabéns, comer uma fatia de bolinho e dar abraços de amor verdadeiro. Porque podes sempre contar com a tia. Podes sempre fugir para a minha casa e ficar aqui sempre que te apetecer. 
Foi há nove anos que te carreguei nos braços pela primeira vez. Senti um amor incondicional por ti, tal como hoje, tal como sempre. E lamento que ainda haja muita coisa a separar-nos. Tal como nem sequer poder ouvir a tua voz, hoje.
Muitos Parabéns Meu Amor! Espero que saibas que aqui deste lado, terás sempre um lugar. Feito à tua medida, sempre recheado dos melhores sentimentos e afectos.
Que esse sorriso perdure. Sempre.


terça-feira, 21 de maio de 2013

Se eu fosse rica...

Se tivesse uma conta bancária cheia de dígitos antes da virgula dos cêntimos, passava o tempo todo a passear.
É das coisas que me deixa mais feliz é mesmo andar no laréu.
Assim  de repente, e só em Portugal Continental apontava assim de repente, uma série de lugares.
A saber, Zambujeira do Mar, Porto, Gaia, Aveiro, S. Pedro de Moel, Aljezur, e por aí adiante. Eu não sou esquisita. De Norte a Sul. De Este a Oeste. Basta-me ter bateria na máquina e gasóleo na carripana e a coisa dá-se...

Enquanto vou e não vou, vou sonhando e acrescentando sítios a esta lista infindável de sítios lindos que temos pelo nosso país fora...

domingo, 5 de maio de 2013

Mãe há só uma, mas eu tive a felicidade de ter duas...

Sim, eu tive duas mães! Uma que foi a que me teve e outra que me ajudou a criar! Infelizmente partiu vai para dez anos, mas jamais me esquecerei dos seus ensinamentos, do Amor e mimos que tinha sempre prontos para mim!
A minha mãe é única! Temos uma cumplicidade fantástica e adoro quando nos rimos de coisas parvas!
Cresci rodeada das melhores mães do mundo! Sou uma sortuda! Eu sei e dou muito valor a isso!