sábado, 7 de abril de 2012

Conclusões que o tempo me traz...

Ainda há momentos em que me sinto triste. Triste comigo própria. Porque devia ter sido mais astuta ainda. Não devia ter permitido que alguém como ele se instalasse na minha vida, não percebendo tudo o resto que o envolvia.
Hoje olho para trás e vejo que esta pessoa nada tem a ver comigo.
Que esta pessoa me ludibriou e fez-se passar por aquilo que jamais poderia ser. Fingiu-o durante o tempo em que estivemos juntos. E entristece-me. Desacredita-me ainda mais. Para a vida e em especial para as relações. Tudo o que ele queria era um conjunto de coisas que faziam uma excelente conveniência. A nossa vida dava-lhe aquilo que ele jamais conseguirá ter. Um lar, uma casa e uma familia.
E eu fico triste comigo própria por ter achado que finalmente tinha encontrado alguém que me merecia.
Errado, mil vezes errado.
Aos poucos eu chego lá, mas não deixo de sentir esta angústia e esta tamanha desilusão.
Depois é impossível uma pessoa seguir em frente sem olhar para trás e ter a tendência de estar sempre a espreitar por cima do ombro...

2 comentários:

  1. Minha querida, se estivesse ao teu lado, dava-te um abanão! Quem errou, foi ele. Quem agiu mal, foi ele. Tu não fizeste nada de errado. Rigorosamente nada. Pára de te sentir culpada, triste ou desiludida! Tu acreditaste. Só isso. E é isso que deves continuar a fazer. Porque, um dia, vai valer a pena!
    Beijo muito, muito grande!

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  2. nao trago palavras que consolem, apenas sei na pele (e tu sabes que sim) o que é essa a sensaçao de nos termos dado a alguem que é um produto criado, nao real, uma pessoa falsa. A mágoa ainda a tenho ca toda e nao sei se algum dia vou retirar alguma coisa positiva da experiencia :( beijinho

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