quarta-feira, 26 de junho de 2013

Cartas que ficam na gaveta #3

Obrigado. É a palavra que mais me ocorre nas últimas semanas.
Pela partilha, sobretudo pela partilha. Belos bons sentimentos que trazes contigo. Pela calmaria que me transmites e pela forma como fizeste o tempo parar quando nos olhámos.
É isso. Era este parágrafo que me faltava dizer-te. O teu olhar transmitiu aquilo que nenhuma palavra terá força capaz de traduzir. Sabes que eu adoro olhares que não precisam de palavras? Cumplicidade que acontece. Assim. Simplesmente, assim.
Há coisas incríveis, não há? Eu acho que sim. E estou tão contente. Estou mesmo.
Apesar de tudo o resto que sabemos, estou feliz. Apenas sabendo que existes e que algures te lembras que eu existo. Mesmo que o desmintas, eu sei. Sei que pensas e te lembras. E tens saudades, até. A palavra proibida que guardamos os dois aqui dentro, para que não custe tanto.
É o nosso amigo, como tu lhe chamas. O ditador do que há-de vir. Mas sabes? Eu acredito convictamente que esta história ainda agora começou. E o tempo, o nosso amigo, vai ajudar-nos a escrevê-la. Semana após semana, tu vais ver. 
E amanhã ou depois, estaremos os dois de mãos dadas, num lugar perdido, por aí algures, a lembrarmo-nos disto. Desta história que ainda agora começou replecta de atropelos e de palavras trocadas. Perguntas convictas e algumas respostas sem convicção alguma.
Tenho saudades tuas. Muitas. Que se multiplicam em cada dia.
Obrigado outra vez. Pelo frio na barriga. Por me tirares o sono e por tudo o resto.

Até Breve. Eu e Tu. Eu sei.



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