Nunca me lembro de chorar tanto e por nada, sem hora. Não tenho problema nenhum em admitir que os primeiros tempos com a minha filha nos braços, foram muito difíceis.
Fisicamente estava de rastos. Mal me consegui sentar por quase dois meses. Não sei se foi da força, se do corte que levei, sei que o simples acto de me sentar era um suplício. Não falando que nas primeiras semanas andar, só mesmo como uma pata choca a quem deram uns pontos a mais no rabo...
Neste momento consigo brincar com alguns momentos que vivi, mas naquela altura nem tinha essa capacidade.
O Inverno não ajudou muito. Chuva e frio quanto baste. Dias a fio fechada em casa não ajuda nada a uma recuperação pós-parto. Emocionalmente estava como nunca me senti. Não era eu. E sentia uma culpa enorme. Porque o que eu mais queria era ser mãe, tinha a minha filha nos braços, linda, perfeita e de saúde e o meu estado era tudo menos alegre. Parece uma contradição mas era o que sentia. Hoje, com esta margem de tempo, sei que tudo isso era fruto do parto e das hormonas. Feliz de quem não tenha estes sintomas e consiga estar em êxtase a viver esta fase.
A amamentação. Neste campo até nem tenho muito a apontar. A minha filha mama e sempre mamou muito bem. Mas a verdade é que as mamas ficam muito sensíveis. Lembro-me, nos dias que tive internada, andava com a camisa de dormir aberta pelos corredores. Sem vergonha. Mas qual vergonha? Depois de ter não sei quantos médicos a meter a mão para ver se a miúda estava a caminho da saída, que mal tem umas mamitas de fora? A complicação que tive associada à amamentação foram os durões numa mama. É horrível. Mas felizmente consegui resolver em casa, sem intervenção médica. Com muitas massagens, água quente e depois ervilhas congeladas e uns benurons.
O peso. Ora isso para mim acabou por não ser um problema. Ganhar peso é que está a custar mais. Quando engravidei pesava 60kgs. A última vez que me pesei antes de ir para o hospital pesava 73. Quando regressei a casa já pesava uns 57. E foi sempre a descer. Neste momento peso uns 52, bem arredondados. Não estava tão magra há muitos anos. Nem as cuecas me servem. Tudo me escorrega...
O cabelo. Pois, esse é um dos meus maiores problemas. Estou com imensa queda. E como continuo a amamentar, nada posso fazer. Nunca mais o estiquei. Tento tocar-lhe o menos possível na esperança de o conservar ao máximo...
Resta-me dizer que apesar das dificuldades não há nada melhor do que olhar para esta menina e ver o seu sorriso. Mesmo quando acorda de noite e eu levanto-me para lhe dar mama, volto a deitá-la e depois fico a pensar que ainda a tenho no colo... o cansaço é muito em alguns momentos, mas o Amor por este bebé supera tudo.
Fisicamente estava de rastos. Mal me consegui sentar por quase dois meses. Não sei se foi da força, se do corte que levei, sei que o simples acto de me sentar era um suplício. Não falando que nas primeiras semanas andar, só mesmo como uma pata choca a quem deram uns pontos a mais no rabo...
Neste momento consigo brincar com alguns momentos que vivi, mas naquela altura nem tinha essa capacidade.
O Inverno não ajudou muito. Chuva e frio quanto baste. Dias a fio fechada em casa não ajuda nada a uma recuperação pós-parto. Emocionalmente estava como nunca me senti. Não era eu. E sentia uma culpa enorme. Porque o que eu mais queria era ser mãe, tinha a minha filha nos braços, linda, perfeita e de saúde e o meu estado era tudo menos alegre. Parece uma contradição mas era o que sentia. Hoje, com esta margem de tempo, sei que tudo isso era fruto do parto e das hormonas. Feliz de quem não tenha estes sintomas e consiga estar em êxtase a viver esta fase.
A amamentação. Neste campo até nem tenho muito a apontar. A minha filha mama e sempre mamou muito bem. Mas a verdade é que as mamas ficam muito sensíveis. Lembro-me, nos dias que tive internada, andava com a camisa de dormir aberta pelos corredores. Sem vergonha. Mas qual vergonha? Depois de ter não sei quantos médicos a meter a mão para ver se a miúda estava a caminho da saída, que mal tem umas mamitas de fora? A complicação que tive associada à amamentação foram os durões numa mama. É horrível. Mas felizmente consegui resolver em casa, sem intervenção médica. Com muitas massagens, água quente e depois ervilhas congeladas e uns benurons.
O peso. Ora isso para mim acabou por não ser um problema. Ganhar peso é que está a custar mais. Quando engravidei pesava 60kgs. A última vez que me pesei antes de ir para o hospital pesava 73. Quando regressei a casa já pesava uns 57. E foi sempre a descer. Neste momento peso uns 52, bem arredondados. Não estava tão magra há muitos anos. Nem as cuecas me servem. Tudo me escorrega...
O cabelo. Pois, esse é um dos meus maiores problemas. Estou com imensa queda. E como continuo a amamentar, nada posso fazer. Nunca mais o estiquei. Tento tocar-lhe o menos possível na esperança de o conservar ao máximo...
Resta-me dizer que apesar das dificuldades não há nada melhor do que olhar para esta menina e ver o seu sorriso. Mesmo quando acorda de noite e eu levanto-me para lhe dar mama, volto a deitá-la e depois fico a pensar que ainda a tenho no colo... o cansaço é muito em alguns momentos, mas o Amor por este bebé supera tudo.
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