quarta-feira, 3 de agosto de 2011

What goes around, comes around, ou de como tudo se paga…

Acredito piamente que tudo se paga. Que não andamos aqui com a intenção de lixar o próximo como se não houvesse amanhã e passávamos impunes. Não acredito. Pode demorar, pode até parecer (que nalguns casos) a coisa nunca venha a acontecer, mas eu não acredito nisso.
O que vai, volta. Por isso não tenham ilusões. Todos os actos que temos, mais cedo ou mais tarde se voltam contra nós. A semana passada tive a prova disso.
Uma suposta amiga, há uns 3 anos, fez aquilo que se chama “trair”. Sim, ela literalmente arrebanhou o gajo com quem eu andava. Ele confessou-mo. Na altura demos um tempo e depois voltámos. Ele assumiu o erro que cometeu e retomámos a “relação” que tínhamos. Durou mais 3 meses. Depois acabamos por nos separar porque aquilo que eu queria ele não me podia dar. Ora a menina aproveitou a oportunidade e fez-se à vida. Nada contra, apenas na altura da traição a conheci verdadeiramente, escusado será dizer que a risquei por completo da minha vida. Sempre a achei uma inútil, com muito fraca personalidade e com o tempo percebi que era uma pessoa possessiva e obcecada, para não lhe chamar doente.
Sempre fiquei amiga dele, afinal de contas já nos conhecemos desde sempre (somos vizinhos). A semana passada fiquei a saber que ele a deixou. Não aguentou mais a pressão. Calculava que algo se passava porque a encontrei várias vezes, a horas impróprias a rondar a nossa zona. Epá, perseguições fazia eu com 20 anos, nos dias de hoje trabalhos me dessem andar a ver se o gajo tinha o carro em casa ou o caneco antes das 7h da manhã? Meu rico sono de beleza...
Depois fiquei a saber pelo Facebook (a magia das tecnologias) que passou de “uma relação” com a psicopata a “solteiro”.
Ontem liguei-lhe. Não por isso mas por outros motivos, mas foi inevitável não falarmos sobre o tema. Acabou por me dizer: “tenho de te dar razão”. Só lhe respondi que não queria ter razão nenhuma, quisera eu nunca ter razão, significando isso que ele tinha encontrado uma pessoa de bem. Esta gaja, sonsa que só ela, é completamente alucinada. Completamente doente. Com a mania. Mania essa que a leva a achar-se mais que os outros. Ah e tal, porque eu sou arquitecta, e porque nunca tive emprego nenhum de jeito, porque o meu nariz empinado e falta de humildade não me deixam chegar muito longe. É isso, a puta da mania de que o mundo tem de girar em torno de um canudo. Como se isso valesse de alguma coisa.
Agora temos pena. Estás feita em cacos não estás? Foi dessa forma que fiquei quando me fizeste o que me fizeste. Não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti. É um ditado bem antigo.
What goes around, comes around, já cantava o outro, e agora canto eu também…

3 comentários:

  1. Anda por aí demasiada gente perturbada e sem certificado médico meu amor. Medo.
    (a reter que o rapaz tb teve o que mereceu, ela não o obrigou a enganar-te ou trocar-te)

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  2. Amiga, espero que isso seja mesmo assim... e também para o bem! Com o que tenho dado de mim, talvez a felicidade, afinal, possa vir a caminho! :)
    Beijos grandes

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  3. finalmente o moço abriu os olhos:)

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