segunda-feira, 10 de setembro de 2012


O casamento que tive a semana passada tinha 400 convidados. Ou à volta disso. Eu já sabia que ia muita gente, mas quando comecei a ver in loco, tanto maranhal junto, fiquei boquiaberta. A sério.
Acho que se perdeu muito do rigor, da intimidade e de um momento tão especial, fez-se uma enorme festa.
Correu tudo muito bem, os meus amores (noivos) estavam lindos, mas acho que se perdeu muito daquilo que faz com que as pessoas se casem (na minha opinião).
Sou muito do Menos é Mais. Sou pela Simplicidade. Sou pela Intimidade. E tenho a certeza absoluta de que, um dia se me casar, só terei presentes aquelas pessoas que fazem toda a diferença na minha vida de todos os dias.
Não quero saber se parece mal, se ficam chateados, se acham injusto. Não quero mesmo saber. Se não fazem a menor diferença em todos os outros dias da minha vida, porque haveriam de estar presentes numa festa tão íntima como é a celebração de duas pessoas que se amam?
Na maioria dos casos o que acontece é que os casamentos são pagos pelos pais e quem paga é que dita as regras. Eu não concordo. A festa é de quem? O casamento é de quem? Acho que se perde e muito, aquela magia que devia ser daqueles que nos rodeiam e com quem temos o maior prazer em partilhar a festa (que dá uma trabalheira danada - agora imaginem nestas dimensões), ao invés de termos ene pessoas que nem sequer conhecemos (ou conhecemos muito mal) e que participam de igual modo como todos os outros.
Tudo isto que aqui escrevo disse-o à minha menina ene vezes durante toda a preparação deste casamento (que durou 2 anos). E ela concordou comigo, mas ao mesmo tempo teve de se resignar. Porque é assim e não os podia desapontar.
Em jeito de conclusão: Acabou por me dar razão, acabou por quase não ter tempo para estar com as pessoas que fez questão de ter ali e que fazem toda a diferença em todos os outros dias da sua vida.

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