quinta-feira, 8 de maio de 2014

Nem sempre as escolhas que fazemos, nos fazem sentir felizes...

Não sei onde tinha o meu juízo no ano de 2008, quando decidi ir estudar Gestão de Recursos Humanos.
Desde 2012 que tenho vivenciado situações delicadas.
No entanto, algumas delas, pela forma como foram conduzidas revoltaram-me as entranhas ao ponto de me fazerem perder o apetite. Não me consigo abstrair ao ponto de as encarar como outro processo qualquer. Não dá. Não tenho esse perfil. Hoje sei que, devia ter escolhido um curso mais racional e menos emotivo.
Quem me conhece, sabe. Eu sou do bem. Gosto de estar bem e ver toda a gente que me rodeia igualmente bem. Quando não acontece, quando outros (maus) valores se levantam, sinto que o meu trabalho deixa de fazer sentido. Sirvo apenas e só para executar, carregando nos ombros probabilidades, que a verificarem-se, vão afectar a vida de algumas pessoas.
Conviver com tudo isto como se nada fosse complica-me imenso com o sistema nervoso.
Sinto (e de que maneira) e sei que a minha vida tem de dar uma volta. Todos os dias procuro e luto por isso. Sei que o tempo é de mudança e que preciso de algo novo. Afastar-me e recomeçar. Crescer e aprender coisas novas, lidar com outras pessoas e especialmente corrigir alguns lapsos que profissionalmente tenho percebido que não se devem cometer.
Há linhas que não se podem transpor. porque a linha que separa a razão da emoção é muito ténue e uma vez ultrapassada, jamais se conseguirá repôr.

Há alturas e fases difíceis. Esta é uma delas.
Mas também é nestas alturas em que quando se fecha uma porta, se pode abrir uma janela logo ao lado.
Há que manter a esperança e ganhar um novo alento, em cada novo dia.
É isso que tento fazer. E espero em breve poder escrever o texto que mais ambiciono.

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