sábado, 13 de setembro de 2014

Não se pode ajudar os outros...

Conheço várias pessoas que ajudaram outros e acabaram prejudicadas.
Porque quem recebe ajuda está-se a marimbar para quem o ajudou, é a conclusão a que chego. Há uns tempos em conversa com a minha esteticista, ela a desabafar sobre este assunto, que tinha ajudado alguém financeiramente e que essa pessoa literalmente nem aborda o assunto. É que estas pessoas chegam ao cumulo de assobiar para o ar, fazer a sua vidinha e não estão nem aí para dar uma satisfação a quem, se calhar, fez das tripas coração para ajudar. Sem consideração, responsabilidade, ou valores. Porque uma palavra não custa. E acredito que não paguem o que devem porque não podem, mas caramba, e um esforço? E um abdicar de alguma coisa em seu proveito próprio para devolver aquilo que, é de quem emprestou? E não se preocupam em andar na rua, de cara levantada? Porque a dignidade não tem preço. O andarmos na rua descansados. Será que estás pessoas não sentem vergonha?
Palavra de honra que é um assunto que me dá cabo dos nervos. Conheço alguns casos bem próximos. Não gosto de gente ingrata, para não escrever que odeio e que me deixa à beira de um ataque de nervos. Cambada de ingratos. É assim que eu considero todas as pessoas que pedem ajuda e depois remetem-se ao silêncio, sem uma única palavra, satisfação para honrar os compromissos que assumiram. É imensamente triste. E a velha máxima de que os actos são para quem os pratica faz todo o sentido. Por isso cada vez sou mais revoltada. Os valores com os quais fui criada estão a desaparecer a olhos vistos. Assusta-me tanto. O mundo está povoado de gente sem escrúpulos, mal formada e mal educada. Meu Deus.
E a realidade é tão somente uma. Não se pode ajudar. Porque quem acaba prejudicado é quem ajuda. E isso é triste. É imensamente triste. E feio. Muito feio.

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