terça-feira, 24 de maio de 2011

Crises de Existência...

Hoje estou que não me aguento. Não me apetece nada e muito menos ver ninguém. É crise de existência misturada com canseira e com horas de sono que devo à cama. Somando tudo com montes de trabalho e pedidos que vêm sabe deus de onde.
Sim, tenho dias em que não me suporto. Dias em que estou bem é caladinha, sossegada no meu canto. Dias em que sei que estou de trombas, anti-social. Mas deixem-me estar assim. Tal como estes dias chegam também se vão embora. Será difícil aceitarem e respeitarem esta minha forma de estar? Ninguém me fez nada, eu é que não me sinto com vontade para sorrir nem para socializar.
Eu gosto de mim. Muito. Demasiado. Aliás, o gostar nunca pode ser considerado em excesso. Porque gostar é tudo. Cabe tudo lá dentro. E mesmo nestes dias eu gosto de mim. Gosto é um pouco menos. Gostava de ter o poder de nestas alturas colocar férias e poder desaparecer do mundo assim como que por magia. Tipo um vou ali e já venho...
Hoje estou deserta que o dia acabe, ou para ir dar a caminhada das 3as feiras ou simplesmente para me esparramar no sofá a reflectir (ou a colocar o sono em dia), ou a ver um episódio ou outro que tenho em atraso. Estou sensível. Não preciso de nada, só quero desaparecer por um bocadinho. Ficar no meu canto e dizer mal de mim a torto e a direito (não é para que servem as crises de existência?) para depois amanhã (ou depois) me olhar ao espelho e rir-me de mim própria. Por ser capaz de ter pensamentos tão estúpidos, naqueles dias difíceis, em que simplesmente deixamos as hormonas falarem e pensarem por nós.

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